O que são jornadas de trabalho não lineares?

Você já ouvir falar nas jornadas de trabalho não lineares? Este termo começou a surgir durante a pandemia, mas tem ganhado cada vez mais força. Elas acabam com os horários fixos de trabalho, normalmente, das 8h às 17h ou 9h às 18h. Elas surgem quando a empresa passa a permitir que os profissionais façam o próprio horário. Sendo assim, eles passam a trabalhar em momentos que funcionam melhor e não mais no horário comum que muitas instituições ainda impõem para que os funcionários cumpram.

Mas como fica a comunicação da equipe, já que cada um vai fazer seu próprio horário? Além de existirem canais para que as pessoas possam enviar e receber mensagens, a empresa também cria blocos flexíveis espalhados ao longo do dia para que os funcionários possam completar as tarefas. Afinal, o objetivo das jornadas de trabalho não lineares é permitir que os funcionários estabeleçam os próprios cronogramas de tarefas e trabalho em função da vida pessoal e, não o contrário como normalmente acontece.

Vale ressaltar que o sistema de trabalho híbrido permitiu que esse tipo de jornada se tornasse mais viável para uma parcela maior de trabalhadores. Até porque algumas pessoas já estão fazendo esse tipo de jornada sem mesmo que a empresa tenha falado algo. Isso porque algumas tarefas que necessitam de mais foco, a pessoa busca realizar na parte da manhã ou até mesmo à noite. Momentos em que a casa costuma ficar mais calma e com menos barulho.

Qualquer empresa pode adotar esse estilo de trabalho. Afinal, as jornadas não lineares visam melhorar a produtividade e não alteram a quantidade de horas que devem ser desempenhadas pelo colaborador. Ou seja, ele vai continuar executando as 40 horas semanais e 8 diárias, porém, sendo administradas da melhor forma e distribuídas durante o dia, de um jeito que ele seja favorecido e consiga ser ainda mais produtivo. As adaptações serão feitas de acordo com a realidade de cada empregado e o método de comunicação e distribuição de demandas por cada gestor.

Com informações: FinanceOne

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